domingo, 15 de novembro de 2009

INFESTA 3-3 AMARANTE














15 de Novembro de 2009, 15h00
Campo Moreira Marques, S.Mamede de Infesta
CAMPEONATO NACIONAL DA 3ª DIVISÃO
SERIE B, 8ª Jornada

INFESTA: Bruno, Nuno Ribeiro, Vicente, Laranjeira, Galego, Vila, Paulinho, Serge (Amaral, 30'), Mayckol (Ricardo Carvalho, 45'), Vitinha e Corina (Pereira, 65').
TR: Manuel António

AMARANTE: Celso, Maia, Helder, Marinho, Domingos, Brito, Marquinhos, Bruno Alves (Canario, 80'), Paulo Pereira, Eduardo e Faisca (Pedrinho, 55').
TR: Arlindo Gomes

Ao intervalo: 0-2
Marcadores:
0-1 Maia (7'),
0-2 Faisca (16'),
1-2 Vitinha (65 gp'),
2-2 Pereira (70'),
3-2 Ricardo Carvalho (72'),
3-3 Marquinhos (89').
Disciplina: Cartão amarelo para Marquinhos (32'), Vitinha (65'), Vila (67' e 84'), Amaral (87'), Canário (89'), Paulo Pereira (92') e Brito (92'). Cartão vermelho a Vila por acumulação (84').

O Infesta continua sem ganhar, já lá vão oito jornadas. Na recepção ao Amarante, o conjunto mamedense tudo fez para saborear o primeiro triunfo da temporada, mas, no último minuto da partida, cometeram um erro que acabou por lhe custar a conquista de dois preciosos pontos.
Aproveitando o forte vento que se fez sentir, o Amarante entrou melhor no encontro e aproveitou alguma apatia dos locais para chegar ao intervalo a vencer por 2-0. Em 45 minutos dominados pelos visitantes, o Infesta dispôs de duas boas oportunidades para chegar ao golo. Primeiro foi Mayckol que, junto à baliza, rematou ao lado e depois foi Vitinha a atirar à barra. Entretanto, Manuel António já tinha lançado Amaral, jogador que veio revolucionar o futebol mamedense.
Ao intervalo, Manuel António fez algumas rectificações na manobra da equipa, mudanças que não tardaram a surtir efeitos práticos. Laranjeira passou a actuar como avançado ao lado do recém-entrado Pereira, dupla que deu imenso trabalho à defensiva forasteira.
Ostentando o controlo total da partida, o Infesta encostou por completo o Amarante à sua defesa, não, sendo, por isso, de estranhar que viesse a protagonizar a reviravolta no marcador. Depois de Corina ter tirado tinta ao poste da baliza de Celso, Vitinha passou das ameaças aos actos, reduzindo a desvantagem para a diferença mínima na conversão de um penálti.
Motivado pelo golo, o Infesta continuou a comandar as operações, conseguindo, com naturalidade, a reviravolta no marcador. Cinco minutos depois de ter rendido Corina, Pereira empatou o marcador na primeira vez que tocou na bola, dando o mote para Ricardo, de canto directo, dois minutos depois, colocar o Infesta em vantagem.
Depois de ter conseguido o mais difícil, e quando tinha o jogo perfeitamente controlado, o Infesta viria a sofrer um duro revés nas suas aspirações quando o central Vila foi expulso, ao receber o segundo cartão amarelo por jogar sem a caneleira, que entretanto lhe tinha saído da perna.
Em superioridade numérica, o Amarante arriscou tudo no ataque e, no último minuto, empatou o jogo por intermédio de Marquinhos. Uma balde de água fria para o Infesta que, por tudo o que fez na etapa complementar, merecia os três pontos.

Figura: Vila
O jovem produto da cantera mamedense tem vindo a afirmar-se na equipa comandada por Manuel António. Esteve impecável ao lado de Laranjeira, mostrando-se sempre muito voluntarioso na hora de afastar o perigo. Acabou por ver o segundo cartão amarelo por estar a jogar sem caneleira, tornando-se numa baixa de vulto para os instantes finais do desafio. É um valor para o futuro.

Manuel António - Treinador do Infesta
“Foi um jogo de muita luta, em que na primeira parte o Amarante tirou proveito de jogar a favor do vento para marcar dois golos. Após o intervalo, conseguimos inverter o resultado, mas acabámos por cometer um falhanço no último minuto que nos custou dois pontos. Temos que continuar a lutar para sair desta situação”.

Fontes: Relato da NFM e matosinhoshoje.com
NOTA: Normalmente no dia a seguir ao jogo, o Jornal de Noticias publica a constituição das equipas bem como os marcadores dos golos e a disciplina. Na passada segunda feira, o JN publicou a constituição das equipas, a marcha do marcador e a disciplina mas com erros de quem não esteve atento ao jogo ou pura e simplesmente lá não esteve pois eu não conheço os jogadores do Infesta Markol, Sergio e Pereira II ou por exemplo Madalena do Amarante que nem jogou. Foi do pior jornalismo que já vi e que mancha o bom nome da grande instituição chamada Jornal de Noticias.

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